domingo, 1 de agosto de 2010

Aprendizado !



- Sou um poeta mudo.
Uma fonte seca que trasborda e com tudo isso; Sou algo inexplicável.
(Lucas George)'

Aprendizado!


- Descobrimos com o tempo que tudo passa,
amigos, inimigos, “amores”, até mesmo as mágoas passam!
Com o tempo tudo acaba por ficar
menos confuso e mais fácil de ser aceito...
Descobrimos que com o passar do tempo
Amamos mais intensamente e nos magoamos muito também,
Porém é mais aceitável;
Tudo isso acontece com o tempo,
quando nos desprendemos daquilo que nos faz mal,
quando abrimos mão de um amor para o bem dele...
São nessas horas que mostramos ao tempo o que ele nos ensinou!

- Descobrimos com o tempo que tudo passa;
As mentiras que contamos e as que ouvimos,
lagrimas que derramamos passam e algumas que foram derramadas por nossa culpa também.
Com o tempo aprendemos a dar o verdadeiro perdão,
aprendemos o significado de ser amigo, na tristeza e na felicidade;
Incrível como o tempo nos concede tantas qualidades!
Presenciamos tantas coisas chegando e vemos outras partindo...
Existem amor e amores como existem amizades;
Existem pessoas com necessidade de estar em contato físico
E por esse motivo querem por apenas querer esse é o amor que vai embora com o tempo;
Existem também os amigos que são como sombra só aparece quando o sol esta brilhando...
Nos dias de chuva eles simplesmente não podem aparecer. Vivi e ainda presencio “amizades” assim!

- Descobrimos com o passar do tempo que Envelhecer não é tão ruim e o amor,
por mais intenso e forte que seja talvez não espere para sempre por você;
O amor tudo sofre, tudo crê e tudo espera, porém apenas quando a reciprocidade nele, quando ele é mútuo!
Com o tempo aprendemos a abrir mão de coisas valiosas,
aprendemos que não vale à pena chorar por quem se foi;
Aprendi uma coisa com o tempo
“Tudo que te faz sofrer nunca poderá te fazer feliz” é um fato, triste, porém verdadeiro!
Aprendi com o tempo que desistir não é uma opção e que sofrer não é a solução;
O tempo me ensinou tanto... Já é hora de provar que Aprendi!
(Lucas George Pachoal)



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Não deveria haver dores de amor;
Seja ele não correspondido, platônico, brigas de amor etc.
Os amores deveriam ser perfeitos, nascidos para serem correspondidos...

Não haveria sofrimento muito menos corações partidos;
- Entendo o amor como algo difícil, porém singelo, magnífico e ainda assim tão abstruso.
Cada um é uma alma e elas têm lugar próprio;
Seja longa ou curta, árdua ou branda, seja perversa ou prazerosa
O fim das caminhadas bem sucedidas nos deixa mais perto do céu.

Deveríamos nunca deixar que nos ama, nunca desamparar e/ou abandonar.
O amor foi criado não para ser perfeito, mas para ser aperfeiçoado;
Percebo que tudo é amor e nada o é... Tudo é gostar e nada é sentir.

Lembro-me de quando ouvia história de amores perfeitos, contos sobre como tudo simplesmente se endireitava; Era fascinante ver que ao final do livro tudo se encaixava incrível ver que amores não acabavam, dores e sofrimentos eram esquecidos e tudo que os vilões fizessem retornava para eles no fim.

- Era mágico como tudo voltava ao seu lugar;
Amores lindos como Romeu e Julieta dentre vários outros; Livros infantis e juvenis...
Tudo ficção, tudo imaginado e sonhado por homens que sofreram, sentiram e reprimiram um amor impossível, um amor que os limitou a alçar.

Não quero ser comparado a um destes famosos escritores, não quero sofrer por amor, não quero morrer por ele;
Vejo minha vida sumir na correria cotidiana e na pressa dos meus sonhos e desejos esqueço do que sou e do que fui, deixo de viver um pouco de mim.
Procuro meu caminho, meu jardim...
Procuro onde procuram por mim, e sei que vou achar.

- Procuro não sei o que, procuro o que não seja eu o que se torne meu, para que eu possa me tornar seu; O que já achei é o que procurava e nas minhas desilusões diárias em minhas falhas saturadas vejo que nada foi em vão...

- Não quero um amor de um minuto, nem mesmo de uma hora; Quero o amor de todas as horas, de todos os momentos... Um amor que espante e inabilite meus tormentos; Quero um amor que me ensine um que aprenda comigo, que seja amigo pra horas difíceis, que seja íntimo nos momentos precisos... Amor sem igual.

- Quero viver momentos mil, e descansar como faz o rio quando encontra o mar bravio, esse é amor que vivo e quero, esse é o qual pela a vida toda espero; O meu porto meu cãs, onde eu possa parar, esperar e recomeçar... Um amor que entenda os detalhes, que me ame apesar de tudo um que saiba ler as entrelinhas;

Não quero um amor perfeito; Não!
Quero um amor sujeito a falhas, um que se atrapalha mais não se engana;
Não quero amor apenas na cama, um amor que saiba ser, amor que faz crescer e cresce nos momentos mais precisos;

Não quero um amor de palha, uma paixão como arraia que sob um pequeno descuido perde o controle de tudo e se embola em suas tranças de corda...
Quero viver meu amor arteiro, quero cheirar e sentir teu cheiro, teu perfume de rosas.

- Vou me perder e me encontrar, me abater e evoluir pra ti;
Pois tudo que sou, que vivo e que sinto...
Tudo que digo, expresso tudo vem e é por ti.

Tudo é e sempre foi tudo será.
E eternamente viverei a dizer... É por você que amo, que morro e que vivo;

Alma de Poeta

... Sempre soube, desde a infância que ao fim haveria uma nova caminhada;
Quando criança vivi um adolescência precoce até crescer, após crescido optei por tornar-me adulto...
– Hoje adulto, não entendo o que tanto quis na infância o que tanto buscava nas perguntas sem
respostas e nas duvidas indescritíveis.

Deparo-me com meu eu criança e não sei o que dizer, como fui ingênuo;
Tudo que precisava saber, meu eu criança tinha as respostas, nada havia sido encoberto pra ele.
– Como pode todas as respostas tão perto e tão longe;

Não faço idéia de como chegar até mim, como me conectar comigo mesmo... Mais às vezes apenas às vezes, sinto que “ele” fala comigo; Ele me direciona, me põem no caminho certo.

– Não quero dizer que sou extramente especial, sou como a maioria das pessoas;
Só havia esquecido um pequeno detalhe.
Mesmo quando criança os poetas sabem e sentem como adultos, falam e mentem como tais; E mesmo
não sendo eu amadurecido, quando menino guardei os segredos que tinha;
Guardei-os comigo mesmo... Sou um diário abstruso, um enigma desleal.

Devoro os pensamentos sofridos, expressos os sofrimentos pensados;
Respiro escrever e vivo o que sou, vivo aonde vou;

– O que sinto o que falo e o que calo sou eu;
Os tormentos tempestuosos as lágrimas que rolam e os dentes que rangem...
A língua que mata e a boca que deveras fala;
Sou eu à dor que minuciosamente abala a luz que suavemente apaga a morte que discretamente cala.

– Sou a culpa a luta, sou meu sol e meu luar;
Sou a escuridão, um eclipse solar... Sou e não sou sabe-se lá.

Em meus segredos sombrios, verdades obscuras e em minhas intenções premeditadas, nas minhas falsas promessas e mentiras culpadas;
Em tudo isso há um pouco de mim, tudo sou e nada é.

Sou um mistério, um mal.
– Sou o bem, meu bem... Que seja então normal assim;
Só saberá me entender quem comigo dividir a mesma alma; alma de escritor alma de poeta.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Falando de amor

- Quero viver triunfantemente minhas desilusões amorosas;
Acreditar nas mentiras atrativas e duvidar de verdades dolorosas.
Algumas vezes chorar por perdas ou mesmo por vitórias;
Quero viver cada partícula de um amor aventureiro,
Depositar toda minha esperança nas mãos de um alguém inexperiente;
Despejar todo um amor, sob quem o merece.

Viver, lutar, cair, vencer e amar,
São esses princípios básicos para se perder e se encontrar;
Não existe nada além; Tudo é o que queremos que seja,
De formas diferentes do que imaginávamos.

Tudo nessa vida já me foi prestado;
Nada me surpreende, ou me deixa tão contente.
A vida é meio que sem graça, monótona.

Por isso desejo coisas intensas.
Prefiro dores e choros, pois enfim, teremos algo para lembrar;
Dessa vida onde tudo é tristeza, algumas lágrimas podem alegrar o coração.

É preferível um choro sincero a falsos sorrisos;
Não me agrada as mentiras encobertas;
Mentiras foram feitas para serem desvendadas.
Fora isso, qual seria a graça de mentir?

É Inegável

É inegável que devemos ficar juntos;
É irredutível o que sentimos. Tantas sensações, situações;

- É imprevisível a vida contigo, é deslumbrante.
Seja uma hora ou dois minutos, que sejam apenas instantes;
Estar com você é irresistivelmente perfeito.

- Deixei tudo pra trás, pois descobri em você modos de recomeçar;
É tão incrível como foi tão rápido e possuidor, tão calmo e tão voraz.

É inacreditável como você me faz bem;
Seja com palavras, com olhares ou com gestos,
Há magníficos detalhes em ti; São detalhes e trejeitos teus...

Que criam uma identidade tua uma personalidade incorruptível.

- É inegável que te amo e que te quero.
Você é meu sonho que se tornou realidade, minha maior obra de arte;
É minha carta na manga contra os maus dias e meu maior trunfo nos dias festivos.
Não existem parâmetros, estáticas; Tudo é novo pra mim!

- Você tem as chaves do meu coração, os segredos da minha alma,
E a força para alegrar os meus piores momentos.
- Você é capaz de dizer tudo com apenas um olhar,
de mostrar tudo com apenas um sorriso.

Perco-me em ti, não me reconheço mais...
É inacreditável como eu dizia que jamais me apaixonaria;
- Você mudou tudo, tudo foi revertido, esparzido.
Não me lembro do passado, vivo pelo futuro, pois o presente não me favorece.

- É inegável o que sentimos;
Tantas sensações, sentimento e difusões... Inacreditavelmente eu cedi.
Eu amei descontroladamente, julguei precipitadamente e errei demasiadamente;
- Você me amou apesar de tudo, apesar de tudo você sofreu por mim, sofreu comigo.

- Descobri que na vida não importa o que Se tem mais sim Quem se tem;
Eu tenho você e vice-versa.
- Por isso digo o quão bom é te amar, te sentir e te mostrar tudo isso.

- É inegável que não vivo sem você;
E que te amo com a força da minha vida...
Eu sem você já não há, não existem mais;

Sim, é inegável que quero passar a minha vida com você;

sábado, 12 de junho de 2010

Intimo [ Inspirado por Michele ]

- Odeio que falem que fiz, quis ou desfiz.
Que digam que sabem ao menos um pouco de mim;
Que deduzam coisas que nunca houveram e contem segredos que nunca foram pronunciados.

- Odeio o fato de acharem que me entendem e/ou conhecem;
Sou uma conseqüência natural de acontecimentos complexos.

Presunções, crendices e suposições não fazem um caráter pelo contrário o tornam instável;
Odeio que falem de mim, pois nem mesmo eu sei o que sou.

- Sou uma contravenção de mim, o lado escuro da parte alva;
Os segredos cálidos de um poeta, a sabedoria vã de revolucionários é tudo que me resta, digo-vos porém quem nunca soube tais segredos e nem mesmo uma vez se quer fui capaz de usar tal sabedoria que me foi concedida; Estou preso em um terno de carne e osso, perdido e impossibilitado dentro do mesmo, aprisionado em carmas, falhas.

- Tudo faz parte de mim e nada disso sou eu.
A cada instante tudo muda e a cada mudança eu desconheço mais de mim.

- Não quero mudar nada nem que mudem algo.
Sobrevivi a tudo porém nada presenciei, sempre fui exigente, persistente, arrogante e infeliz;
E na confusão de minha desigualdades descobri que nada muda ou se transforma;
O que acontece é acomodação acostumar-se com a dor, sobreviver a desilusões faz de você forte e fraco, frio e opaco.

- Tudo que digam sobre mim é ilógico, irracional e/ou sem fundamentos, não sigo regras, religiões, aparências ou pessoas; Não tenho rumo ou estradas alinhadas, minha vida e minha historia são escritas de giz e apagadas com carvão. Desestimulante, é assim que considero as caminhadas. Espero chegar ao fim do que me aguarda, mesmo sendo obscuro pra mim.

Sei que nada vai mudar, não acredito mais; Estou desacreditado de Tudo.
- Me resta apenas esperar a chegada de um caótico fim de juventude;
E que venha a herdeira dos meus dias furtivos, por fim é assim mesmo que acaba a Vida.

Rabisco;

- Escolhas e mais escolhas; Bem, mal, sim e não.
Basta fazer a escolha “certa” e a alternativa se torna errada.
É preferível reinventar, recriar uma verdade ilícita.

Que se perca em suas vistas, que se sinta cartunista atado
sem poder por obra do acaso desvendar mistérios de seus pertences.

- Busca alcançar respostas que de simples parecem tolas;
Mas ninguém saberá o final da jornada que só ele fará.

Compor sinfonias, escrever belíssimos poemas,
nada disso valerá se tua alma não estiver entregue;
Esse foi o preço pago por ele.

- Hoje, afogado na angustia de viver sem alma,
perdido nas lembranças de uma juventude há pouco perdida;
De nada se Arrepende.

Fez um pacto de alma, trocou-a por letras garrafas que o seguem pela vida.
- E felizmente aprendeu a falar de si como se falasse de alguém intimo.